3º Simpósio de Literatura Contemporânea na UNIR Campus de Vilhena – RELATOS DE UMA APRENDIZ
Saímos de Porto Velho em uma terça-feira, por volta das 20h30. A expectativa de todos era grande, fosse pelo desejo de conhecer outra cidade, pelas novas descobertas e, principalmente, famintos por conhecimento. A viagem, a princípio, foi tranqüila. Os contratempos nem foram tão contra o tempo assim, afinal, nada como um susto causado pelo pneu que furou na madrugada, mas que foi trocado rapidamente não impedindo nossa chegada em Vilhena na quarta-feira, 23 de maio, aproximadamente as 08h30, como era previsto.
Depois de alojados e de doze horas de viagem, enquanto poucos descansavam, outros conheciam a UNIR Campus de Vilhena e alguns, como eu, passeavam pela cidade, onde tivemos a oportunidade de conhecer a encantadora Livraria Café. Uma manhã mais que agradável andando, conversando, nos divertindo e nos (re)conhecendo.
O evento teve início com uma hora de atraso devido a falta de energia, mas o ocorrido não ofuscou o brilho da abertura. O grande destaque foi a presença da Magnífica Reitora da UNIR que apresentou um belo discurso focado na temática do Simpósio (O regional como questão). Logo após, houve a apresentação de nosso já conhecido e respeitado Prof. Ms. Binho, grande músico e poeta, diga-se de passagem, o qual nos apresentou o poema “Aluado” através de um belíssimo vídeo composto por trilha sonora e imagens envolventes.
As comunicações foram muito proveitosas, nos permitindo o contato entre Literatura e Sociologia, Literatura e História Regional; Literatura Indígena, além dos diversos conceitos do que pode ser Literatura Regional. As conferências também nos permitiu contato com diversos temas relacionados com Literatura, incentivando-nos a pesquisar sobre literatura e outras áreas, como Psicologia, História, enfim. Um dos destaques foi a conferência com o francês Prof. Dr. Pratrice Bougon, falando sobre a política das línguas nas relações internacionais.
Depois de três noites e dois dias de evento, o encerramento deu-se pela apresentação da inusitada banda de dois “Billy Brown e o Incrível Magro de Bigodes”, eles são simplesmente demais. Agora, todos os momentos agradáveis se tornam lembranças. E quantos momentos bons: partidas de UNO com vencedores astutos (risos); corridas para ser o primeiro na fila do banheiro com direito a plano de ação e executado com sucesso, direito até a água acabar no meio do banho! (Gargalhadas); discussão a respeito da plaquinha que estava fincada na grama, onde lemos “Não pise a grama nem pise na grama. O importante é não pisar” e ficamos nos perguntando qual seria o correto, não pise a grama ou na grama, até que obtivemos a “análise filosófica” de que o objetivo da frase é pensarmos qual a forma correta de se escrever e enquanto pensamos não pisamos a/na grama. Não deixa de ser verdade! (Risos)
Confesso que não fui ao evento tão animada como gostaria, até porque uma parte de mim ficou em PVH, mas voltei empolgada para pesquisar sobre Literatura em diversas áreas, afinal porque estudar literatura por literatura, se ela não é nada mais que a interação entre diversas áreas? Voltei tão ousada que seria capaz de pesquisar a influência da Literatura na cura de determinada doença. (Risos) Afinal, porque se limitar um único tipo de conhecimento se temos o mundo todo a nossa disposição?
Com tudo isso, volto com a mesma mala de roupas que levei, mas acredite, volto com uma bagagem bem maior... E que não se desfaz quando chego em casa... Que me acompanhará pela vida toda e só tende a aumentar...
Ah, e volto também para aquele que é minha dose diária de felicidade e, principalmente, de incentivo. Ai, como o amor é lindo, e por que não, literário?
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